Se nós estamos na 3ª dimensão e quiséssemos acessar uma das outras dimensões, como faríamos? Supondo que cada dimensão é como as folhas de um caderno muito grande, cada uma paralela à outra, mas que se tocam quando as folhas estão muito próximas umas das outras.
As dimensões, assim como as folhas, são planos. Percebam como cada plano de existência possui muitas linhas paralelas dentro dele (estas seriam as linhas do caderno, onde escrevemos a nossa história em conjunto, como uma civilização).
Se nós estivéssemos em uma destas linhas de uma das folhas e quiséssemos alcançar a folha de cima, tudo que teríamos que fazer é fazer ambas as folhas paralelas se tocarem em um ponto, por um breve momento, o suficiente para que nós enxergássemos o que há na outra folha. E como nós faríamos isto? Se imagine em pé em uma folha quadrada muito grande, tão grande que você não consegue enxergar onde ela termina, em nenhuma direção. Acima de você, não muito acima, há uma outra folha de igual tamanho. Você quase consegue tocá-la esticando o seu braço. A folha em que você está possui uma vibração característica que a identifica. Você (o seu corpo) possui a mesma vibração. Na verdade, o seu corpo e a folha são feitos do mesmo material e é isto que faz você estar ligado a esta folha e não a outra folha.
Instintivamente, você começa a pular em cima da sua folha, tentando alcançar a folha de cima. Quando você pula, você muda a vibração no ponto da folha onde você está em pé: naquele ponto específico, a folha começa a oscilar mais intensamente, indo para cima e para baixo e fazendo com que o seu corpo seja impulsionado para cima, cada vez mais próximo da folha de cima. Até que em um dado momento, você toca na folha de cima. O que você fez foi criar uma ponte entre os dois planos utilizando o seu próprio corpo.
Por um breve momento, enquanto você está conectado à folha de cima, você consegue enxergar o que há ali. Perceba que para tocar a folha de cima e enxergar o que havia ali, você teve que retirar os seus pés momentaneamente da folha de baixo. Seus pés estão no ar, porém o seu corpo, que é feito do material da folha de baixo, "pesa" e te leva novamente à folha de baixo.
Com o tempo e treino, você consegue flutuar durante mais tempo e ficar em contato durante mais tempo com a folha de cima. Você até consegue pular para os lados para visitar as linhas abaixo e acima da folha de cima e da sua própria folha. Você também percebe que com treino suficiente, enquanto está em contato com a folha de cima, você consegue absorver parte da vibração desta folha com o seu corpo e usar esta frequência de vibração como um propulsor para pular para a próxima folha, e a seguinte, e a seguinte, criando uma escada entre as folhas até uma folha bem no alto, onde tudo parece tão mais diferente da sua folha original, onde o seu corpo está afixado.
Um portal multidimensional é uma porta ou janela momentânea entre as dimensões. Nós abrimos estes portais com o nosso próprio corpo, alterando a nossa frequência de vibração para se igualar à frequência do plano que desejamos alcançar. Uma vez naquela dimensão, nós podemos ter um vislumbre momentâneo do que há lá, sentir aquele plano como se nós estivéssemos nele, e em verdade nós estamos: quando alteramos a nossa vibração, nós viajamos através do tempo-espaço e verdadeiramente alcançamos outros planos. Como tempo e espaço somente existem dentro da Matrix de Maya Gaia, o que vemos, sentimos e sabemos quando estamos lá é real.
Fora de nós, fora do nosso corpo, nós estamos enxergando a nossa linha no nosso plano. Tudo que você vê fora, tudo que você conhece, sobre o mundo à sua volta, sobre a sua vida nesta linha, faz parte desta linha-plano de existência. A única forma de acessar as demais linhas e os demais planos é indo no sentido contrário, ou seja, olhando para dentro.
Arthemis de Luz
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